O termo previdência infantil pode parecer estranho em um primeiro momento, mas este é um dos investimentos para menores de idade mais procurados atualmente.
Simplificando, esses planos são nada mais nada menos do que aplicações com foco em longo prazo, visando a garantia da segurança financeira dos filhos no futuro.
O plano de previdência privada infantil não tem a intenção de visar a aposentadoria dos filhos. Em geral, esse tipo de investimento é feito mirando cobrir os custos da faculdade ou de um intercâmbio, da compra do primeiro carro, ou até mesmo como um fundo de reserva para outros fins.
Não é incomum que os recursos do plano de previdência infantil sejam sacados quando chegar aos 18 ou 21 anos.
Quanto maior for o valor investido periodicamente e mais longo o horizonte de investimento, maior será a reserva financeira disponível para a criança no futuro, a depender também da rentabilidade que o fundo escolhido teve no período. Como o esforço financeiro necessário para acumular valores relevantes pode ser bastante diluído no tempo, a previdência privada infantil acabou ganhando destaque entre as alternativas de investimento.
Não há uma idade mínima para se fazer aplicações em previdência privada. É importante que a criança tenha um CPF válido.
Como fazer para investir em uma previdência privada infantil?
Para se investir em um plano de Previdência, é necessário primeiramente que você escolha uma modalidade de plano. As modalidades disponíveis são as seguintes:
Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL): plano de aposentadoria complementar, onde o Imposto de Renda incide sobre todo o valor que será resgatado. As contribuições mensais podem ser deduzidas da base de cálculo de sua renda na declaração do IR, respeitando o limite máximo de abatimento de 12% dos rendimentos tributáveis anuais. Em uma conta simples, se na sua Declaração de IR, o valor bruto tributável é de R$ 100.000,00, você pode investir até R$ 12.000,00 em um PGBL. Assim seu novo valor bruto tributável será de R$ 88.000,00. Este plano é indicado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda.
Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL): neste plano, há o recolhimento de IR apenas da rentabilidade do patrimônio, e não sobre o valor total. É indicado para quem faz a declaração simplificada do Imposto de Renda.
Após a escolha do tipo de plano que melhor atende suas necessidades, você também precisa definir a tributação incidente sobre os planos que contratou (Tributação Progressiva ou Regressiva) e o fundo que será utilizado para rentabilizar seus investimentos. Se o investimento for maior que 10 anos a melhor tabela é a regressiva.
Quais as taxas para investir em uma previdência privada infantil?
Como a maior parte dos investimentos, os planos de previdência privada cobram taxas para cobrir custos de operação. Por trás de cada plano, existem diversos especialistas do mercado financeiro que trabalham para aplicar os recursos para que o fundo tenha a melhor rentabilidade possível. Por isso, os planos de previdência privada cobram as seguintes taxas:
Taxa de administração: valor cobrado sobre o Patrimônio Líquido do fundo pelos serviços de gestão e administração do fundo. Esta taxa é informada de forma anual, porém sua cobrança e apuração se dá de forma diária. Os valores de administração variam conforme a complexidade do fundo e necessidade de atuação da equipe de gestão.
Taxa de carregamento: é um percentual que incide sobre as contribuições pagas como forma de custear as despesas administrativas da Seguradora, de corretagem e colocação do plano. Esta taxa pode ser cobrada tanto no momento de aplicação dos recursos (carregamento de entrada), quanto no resgate e portabilidade de saída do plano (carregamento de saída).
Recentemente, a taxa de carregamento caiu em desuso e parte dos planos disponíveis hoje em dia são isentos desta cobrança. Aqui na Ostium Corretora de Seguros nós só trabalhamos com planos que não cobram carregamento, nem na entrada nem na saída.
O que é melhor: poupança ou previdência privada?
Já faz um tempo que a poupança não tem um rendimento satisfatório, ainda mais em tempos de Selic em queda.
Sendo assim, ela não deve ser considerada como um bom investimento, independentemente da idade do investidor ou do prazo necessário.
Existem alternativas que podem obter rendimentos melhores, e a previdência privada é uma delas.
Você escolhe um fundo para rentabilizar os recursos de seu(s) filho(s). Os planos podem investir em fundos com diferentes fatores de risco: Renda Fixa, Renda Variável ou até diversas classes de ativos (algo realizado por fundo da categoria Multimercado).
Ao se investir nestes planos, deve-se buscar opções condizentes com seu apetite de risco e que vão no longo prazo maximizar sua rentabilidade por meio de uma carteira de previdência diversificada.
Vantagens de um plano de previdência privada infantil
Quanto antes as contribuições para o plano de previdência privada começarem, maior será o valor a ser resgatado. Isso porque os rendimentos aumentam de acordo com os juros compostos advindos da rentabilidade do fundo.
Além disso, é preciso ressaltar que se trata de um investimento seguro, regulamentado pela Susep (Superintendência de Seguros Privados).
Tenha sempre em mente qual é o objetivo final da formação desta reserva. Pode ser o ingresso em uma faculdade, a abertura de um negócio, um intercâmbio e a compra de bens. Como as regras da previdência social estão sempre em processo de mudança, o ideal é não contar somente com ela.
Como uma das principais preocupações dos pais é o futuro dos filhos, os planos de previdência privada infantis são investimentos atrativos e uma opção inteligente de se proteger o futuro da família.
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